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A colonização dessas terras começou com a segunda fundação de Buenos Aires por Don Juan de Garay. No documento de 24 de outubro de 1580, onde regista a distribuição dos terrenos, é mencionada a bacia do Río de las Conchas (nome que se refere ao grande número de conchas que estavam no leito deste rio e que deu origem ao primeiro nome desta cidade).



Poucos anos depois, o Cabildo reconheceu a existência de diversos pagamentos na periferia de Buenos Aires, incluindo Las Conchas.



Com o passar do tempo, essas regiões foram povoadas por fazendeiros que viviam com suas famílias dos produtos que a terra lhes fornecia e cuja principal cultura era o trigo. Logo a população cresceu consideravelmente e nasceu a cidade, que a partir daí cresceu e se consolidou social e economicamente.



Durante a reconquista de Buenos Aires em 1806, Gral.Liniers desembarcou com seu exército nas margens do Rio de Las Conchas (hoje Rio Reconquista) e organizou a reconquista de Buenos Aires na casa de um vizinho da região onde se encontra atualmente. o Museu da Reconquista.



Em 1812, a cidade foi saqueada pelos monarquistas. Algum tempo depois, vários habitantes do Tigre formaram um regimento denominado ´´Colorados de las Conchas´´, sob o comando do Coronel José M. Vilela, que lutou nas batalhas de fronteira pela independência.



Em 1820, uma inundação causou graves danos à cidade.



Em 1865 chega a Las Conchas o primeiro serviço ferroviário, estimulando fortemente o desenvolvimento da região. Até então, a viagem entre Buenos Aires e Las Conchas demorava um dia inteiro.



Dois anos depois, houve uma epidemia de cólera (trazida pelos soldados que voltavam da Guerra do Paraguai navegando no rio Paraná). A doença devastou a cidade, manifestando-se de forma mais grave aqui do que em Buenos Aires.



Pelo contrário, durante a epidemia de febre amarela que afetou Buenos Aires em 1871, Las Conchas serviu de refúgio para famílias ricas em Buenos Aires. Neste período, várias casas grandes foram construídas na área. Assim que a doença foi erradicada, muitas dessas mansões foram usadas como residências de verão.



Naquela época, tanto a cidade quanto o Delta eram escolhidos por escritores, políticos e outras personalidades da época para passar suas férias ou fins de semana. Entre eles, destacam-se: Marcos Sastre e Domingo Sarmiento (dos quais uma de suas casas está preservada no Delta, localizada no rio que leva seu nome, onde hoje funciona um museu).



No início do século 20 as ilhas do Tigre tornaram-se um importante produtor de frutas e madeira. Essa produção foi diminuindo progressivamente com o surgimento do Vale do Rio Negro, pólo frutícola que possuía um sistema de transporte terrestre de mercadorias mais barato que o rio. No entanto, hoje existem algumas fazendas no Delta onde ainda são cultivadas árvores frutíferas e produzem excelentes conservas e licores.



Em 1916 chega o trem elétrico trazendo um maior número de turistas e aumentando a popularidade das ilhas do Delta. Naqueles anos o Tigre Club, onde funcionava o primeiro cassino da Argentina, e um hotel de luxo, o Tigre Hotel, se estabeleceram na cidade e começaram a surgir algumas recreações no Delta.



Hoje, a cidade combina nuances de seu esplêndido passado em seus casarões da Belle Époque e seus museus, com uma infraestrutura moderna símbolo de seu progresso atual.



Tigre é uma importante cidade do Partido de Tigre na província de Buenos Aires, Argentina. Pertence à Grande Buenos Aires.



Experimentou, a partir da década de 1990, um grande boom imobiliário, com a construção de grandes empreendimentos como Nordelta, Santa Bárbara, Santa Maria de Tigre, Altamira, Villanueva, etc.

Como chegar ao Tigre saindo de Buenos Aires

DE TREM

A cidade de Tigre possui duas estações ferroviárias, TIGRE e DELTA

RETIRO-TIGRE (atendimento direto da linha Mitre TBA)

Os trens para o Tigre saem da Estação Retiro, linha Mitre, plataformas 1 ou 2. Nos dias úteis, a frequência dos serviços é a cada dez minutos até a meia-noite, enquanto nos finais de semana os trens passam a cada trinta minutos. A viagem de Retiro a Tigre leva cerca de 50 minutos.

RETIRO-DELTA (ligação na Estação Mitre- de TBA- com a Estação Ferroviária Maipú de la Costa-)

Outra alternativa é pegar o trem para a Estação Mitre na Estação Retiro, linha Mitre, geralmente das plataformas 3 ou 4, onde você pode fazer uma conexão com o Tren de la Costa. Ao chegar a esta estação, deve-se atravessar a ponte, que fica na Avenida Maipú, e que leva à Estação Maipú do Tren de la Costa, de onde se pode pegar o trem para a Estação Delta, na cidade de Tigre.

O Tren de la Costa possui dois tipos de bilhetes, um válido para a rota Maipú-Delta e outro que permite ao visitante descer em diferentes estações sem pagar nenhum extra (você pode descer nas estações que quiser no mesmo sentido). O Tren de la Costa passa a cada vinte minutos todos os dias.

Lembre-se de observar na Estação Retiro o painel central onde são exibidas informações sobre os próximos serviços ferroviários, indicando a plataforma de embarque.

Não se esqueça de guardar o seu bilhete até sair da estação de chegada.



COLETIVO

O ônibus da linha 60 sai de Constitución e tem várias paradas em toda a cidade de Buenos Aires. Demora cerca de uma hora e meia para chegar ao Tigre. O serviço mais rápido tem uma placa verde com a palavra PANAMERICANA (pegue a rodovia).

A rota desta linha é detalhada abaixo:

Calle Constitución, Salta, Humberto 1º, Luis Sáenz Peña, Av. De Mayo, Av. Rivadavia, Av. Callao, Lavalle, Ayacucho, Av. Las Heras, Plaza Italia, Av. Santa Fe e outros.

Os grupos da Cidade de Buenos Aires e Grande Buenos Aires contam com máquinas automáticas de venda de ingressos que só funcionam com moedas.



DE CARRO

O acesso mais rápido ao Tigre é pela Autopista del Sol. A viagem dura aproximadamente 30 minutos. Chegar ao Tigre é fácil, basta seguir as indicações para Acesso Norte e Ramal Tigre.



O Tigre, antes conhecido como Las Conchas, foi o berço de episódios importantes da história argentina. Nas primeiras décadas do século 20, esta área se tornou o destino preferido da aristocracia de Buenos Aires para as férias de verão. Hoje o visitante pode perceber a história do Tigre em seus museus e antigos casarões que estão localizados na cidade.



monumentos históricos nacionais

Armazém Faggionato

Costumes Antigos

Casa Familiar Peró

Casa Monsegur

Igreja da Imaculada Conceição

Monumento ao remador

Museu Naval e Centro Naval

Quinta Astengo

Quinta Calzadilla

Quinta Los Naranjos

Tigre Club

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